terça-feira, 26 de abril de 2011

TRISTEZA EM MIM...


Quando escrevo, não escrevo por escrever...

Quando escrevo,

È uma forma de tentar libertar

Os meus pensamentos mais obscuros

È uma forma de descarregar

Os meus pensamentos mais duros

Como se cada corte

Que faço na minha alma

E que por vezes me acalma

E alivia a minha dor fosse a resolução para tudo...

Reajo sempre

Como se fosse o fim do mundo.

Cada cicatriz que fica no meu corpo

E gravada na minha pele

Tem um sentimento triste

Amargo e gravemente cruel.

Palavras...

Que são ditas ao acaso

E que denunciam

Um grande fracasso...

Disfarçado por uma grande vitória

E por falsos sorrisos

Que me saem do corpo

E não da mente.

Na minha cabeça

Se repete todos os dias

A minha estúpida história

Como se o meu corpo

Se deixasse levar

E se entregasse à minha memória.

Quero livrar-me destes pensamentos

Que me enchem de tristeza e solidão

Quero ultrapassar este momento

Pois só sinto na minha alma

Um forte trovão

Que me eletrifica todos os dias

E me corta como se ficasse

Sem coração

Um corpo moribundo

Que existe por existir

E que vive por viver

As vezes sinto.me

Sem vida e a morrer..

Sinto sempre

Que algo havia a fazer

E que isto não passa de um pesadelo

Que passará um dia

Quando alguém me vier dizer

Que tudo não passou

De histórias da minha cabeça

Mas eu sei que tudo faz parte

De uma dura realidade

E que não querem ver

O que aconteceu de verdade

Assim me engano todos os dias

Tentando-me convencer

Que já não há saída

Que a solução

Virá um dia

Quando eu morrer.

Pois para sempre

Ficará no meu corpo

Um odor a podridão

Uma repugna disfarçada

Um nojo oculto

Um frio coração...

Será que é egoísmo?

Será egocentrismo?

Mas acho que egocentrismo

Não será de certeza

Porque tento desviar sempre

Todos os olhares de mim

Para não perceberem a minha tristeza.

Todos os dias

Morre um pouco de mim

Como uma flor que não é regada

E se torna feia

No meio de um lindo jardim.

Mas ficando sempre a esperança

Que amanha será um dia melhor

E que da minha cabeça

Desaparecerá este triste horror...

terça-feira, 12 de abril de 2011


No silêncio da noite...


No silêncio da noite sinto o coração tremer como se estivesse envolto em brumas gélidas ,

como se fosse tocado pelas mãos do esquecimento.

As horas rolam mansamente, e perdem-se na estrada do tempo...

Sinto que o horizonte de minha alma é deserto de sonhos,

de cores e de formas, sinto que o meu coração é um campo crestado pelo inverno,

onde existe apenas a lembrança de uma primavera morta.

O tique-taque do relógio insiste em repetir

sempre e sempre que o tempo urge e

que a vida nada mais é que uma mera ilusão;

os minutos escoam-se lentamente e eu sitiado pela insônia me pergunto,

- Porque dentro desta noite misteriosa e densa não há o mais leve vestígio dos meus sonhos? Onde se refugiou a esperança que me dava tanto anseio e

tanto desejo de viver?

Você partiu e sei,

sinto que jamais voltara para mim,

nada mais me resta senão a tristeza,

o tédio, o desespero e a saudade de você.


Cruel destino


Hoje o sol não nasceu para mim.

Hoje, à noite, esta fria,

Estou dormindo no chão,

Ontem estava quente,

Tinha cama e colchão,

Um abrigo decente, e,

Um amor dentro do coração.

A vida me tem sido madrasta,

Mesmo a esperança, amiga tão querida,

Tem ficado alheia aos meus sofrimentos,

Até os meus sonhos matando em pensamentos.

A felicidade por mim tem passado distante,

Minha alma já não esta mais em paz.

São tempos de amarguras e adversidades;

Sou um naufrago do cruel destino,

Que afogou o pouco de bom que ainda havia em mim

“ Anjo ou bandido?” Miragem ou sonho... Eu fantasiei... Príncipe encantado... Anjo - Homem - Menino... Como ladrão roubou meu coração... Alma gêmea, encontrada ao acaso em uma vida paralela, no destino traçado. Como te procurei, sem saber que existia Te encontrar... Como poderia? Inventei mil destinos... Vi a lua nascer... E jurei eternidade... Para nunca te esquecer... Agora trilha comigo. Não quero caminhar sozinha Desde que te achei minha vida não é só minha. Não se afaste jamais, a menos que me leve contigo Já que me roubou... Anjo... Menino... Bandido...

sábado, 9 de abril de 2011


A TODA A HORA...


Meu coração está triste,


Porque você fica fugindo,


Isso não existe!


Nem sorrir mais eu consigo... Vem, fica mais perto,


Essa distância já está incomodando,


Vem, que eu estou certo,


Nosso amor já está se consolidando.


Não demore ainda,


Que um raio não cai duas vezes


Na mesma avenida,


Pra encontrar o amor


Da sua vida! A toda hora


Meu corpo implora,


Vem ficar comigo,


Por favor, não vá embora.


A toda hora


Os meus olhos choram,


Porque você não está


Aqui agora.