sexta-feira, 13 de maio de 2011

CENTELHAS DE AMOR


Quando a tua mão


Deslizou leve

Pelo meu cabelo

E veio até o pescoço

Quando teu hálito quente

Tocou minha orelha

E teu beijo molhado

A minha nuca

Ativaram-se em meu ser

Todas as centelhas

Suspirei, delirei

Entrei em alvoroço

Meu corpo vibrou

Estremeceu

Como se fosse de neve

Em suor se derreteu

Minha voz embargou

Ficou rouca

Veio o desejo incontrolável

Aquela vontade louca

De te possuir, te devorar

Sentir teu corpo junto a mim

Nossas bocas e mãos se unindo

Nossos olhos nos consumindo

Excitando assim nossa libido

Que como flor vicejante e sensual

Fertilizada pelo carinho recebido

Desabrochará em prazer

Em êxtase total

Do começo até o fim!

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