quinta-feira, 15 de dezembro de 2011




 SAUDADE
        
Que fiquei de ti,
também a lembrança,
Mas que fique guardada em mim,
toda a esperança...
Toda a esperança, de cá retornares
e te enlaçares, nos meus braços de volta...
De seres de novo, aqui comigo,
presente...
Já não me consola,
o sonho da espera,
porque me dói o saber,
de que seguirei sem ti...
Mais me dói a certeza,
de que não estás, não voltas...
És apenas, no meu pensamento,
o amante abstrato, o amor irreal,
o homem“oniausente”... 

Sem comentários:

Enviar um comentário