quinta-feira, 31 de maio de 2012

OS 5 SENTIDOS...



SENSAÇÕES

Teus dedos que dedos
Percorrem sem medo
Escondem segredos
Tocam-me, me sentem

Salientes invadem
Insaciáveis percorrem
Numa viagem lúdica
Insanos e impudicos

Leves toques dos teus dedos
Gulosos e incontidos
Vejo uma aquarela e ouço sinos
Numa sinfonia melódica

É silêncio só por fora
Mas, por dentro em desatino
Vadios e intrépidos
Rápidos... Vagarosos... Lépidos

Teus dedos que dedos
Te tocam e sentem
Irrequietos medem
Escorregam na umidade da gruta

Sensual e astuta
Áspero toque dos teus dedos
Mergulham em labaredas
Em movimentos de arrebentar

Pelas células... Pele em seda
Na altiva maciês
Do frenesim e da embriaguês
Sobressaltado, parado

Já voastes prá extasiar
Pelas volúpias de amar
Nossos dedos, que dedos
Nos tocam, nos sentem

Muitos toques, tantos dedos
Subtis... Suaves... Lânguidos
Livres de degredos
Que delicia arrepiante

Pelo sexo penetrante
Pelo benefício do teu vício
Eu por ti e tu por mim
Só suspiros ofegantes
Pra delírio dos amantes.





quarta-feira, 23 de maio de 2012

PERDIDAMENTE APAIXONADA...



PERDIDAMENTE APAIXONADA...


E você foi subindo no meu conceito
E minha guarda foi caindo sem respeito
E o hino do amor
Foi sedento tocar em meus ouvidos
E me convidou para dançar outra vez
E o que estava guardado
Mostrou-se novamente
Derrubando as cercas dos meus avisos
Ah!...
Quando você me deu o primeiro beijo
Meu sangue ferveu e o hino se aproveitou
E me tomou por dentro me aquecendo
Com um amor estranho envolvido em avesso
De um jeito travesso dos amores acontecidos
Vou chutar o tacho vou pular a pagina
E viajar ate a lua dos meus conformes
E ditar outra lei porque não há lei
Que se cumpra nem registro que dê conta
Quando é o amor, como é o teu amor,
Que fala sem deixar recado
No escuro dos sonhos embrulhados
Foi como você me desembrulhou... 











terça-feira, 15 de maio de 2012

ADDICTED TO LOVE.wmv


**SOU ENIGMA NO TEU SONHAR**

Peguei carona no teu arco-íris...
 De cores tantas...
 Desnudei sentimentos...
 Rumo ao desconhecido...

Ouvi a água do riacho e a cantoria dos pássaros...
 Cruzei bosques e florestas...
 E em uma tenda descansei...
 Sonhei com a Lua...
 Dancei com você em meu breve sonhar...

E assim caminho sentindo e buscando...
 O que a vida tem pra me ofertar...
 Não me visto de tafetás...
 Apenas uso o véu da noite...
 Com a candura bordada de rimas...
 Nesta breve poesia...

Que me faz sentir viva...
 Cheia de sensações boas...
 Como se eu fosse um doce efeito de um feitiço...
 Onde os astros já me chamassem...
 E o amor já me despisse e mesmo assim...
 Eu não me sentisse nua, apenas tua...

Onde os anjos em festa tocassem...
 A sinfonia dos eternos namorados...
 E tu me desse um nome de flor...
 Envolvendo-me num ritual...
 Chamado... Amor...
E assim sou enigma em sonhos...
 Sem interrogações...
 Sou imprevista como as folhas...
 Que caem no outono...

Sou como o som de uma flauta doce...
 Carente mulher e menina...
 Sou a musica e a tua poesia...
 Em metáfora inventada...
 Num sonho de amor por ti criado...