sexta-feira, 13 de abril de 2018



                                                                   
                                                          As vezes..


De repente, questionas-te a ti próprio, acerca de todos os porquês.
Sentes que não tens mais capacidade para dar continuidade...
Sentes-te quase como um coitado implorando!
Implorando por simples favores,
aqueles que pensavas poder contar,
e é nesse preciso momento que sentes que estás por tua conta!
Mas sabes...
é precisamente ai,
quando te sentes desfalcado de tudo e de todos,
que sentes vindo de ti uma raiva,
otimamente acompanhada duma revolta interior,
que gera em ti uma surpreendente coragem para levantares os joelhos do chão,
elevares o peito, e olhares diretamente nos olhos!
Olha-los com coragem,
algo que neles é inexistente,
e sempre disfarçado com sorrisos falsos abraços,
pensando eles que naquele momento tudo ficou esquecido...
conveniente!
Mas não, tu já não vais mais em conversas,
já não tens paciência para aceitar esquemas,
não deles, daqueles em quem confiaste desde a sua existência.
Sim, sentes que está na hora de um novo começo,
um recomeço do zero relativamente a tudo,
aos que te rodeavam, e aqueles que permanecem...
aos que menos esperavas!
Esses, os que permanecem, fazem-no por amor, não por paixão, essa não te é suficiente...
O suficiente para ti, é aquilo que tu sentes que mereces,
sim, porque tu mereces mais do que isso,
mais do que o nada que te disponibilizaram, 
todos merecem!
Tu és aquilo que és,
constituído de lições de vida,
de experiência adquirida,
sentida,
absorvida,
aos empurrões,
friamente na maioria das vezes.
E cresces, sem filtros,
porque já não te importas com o que pensam de ti,
porque dentro de ti grita uma voz...
Uma voz que te diz:
Não fiques de joelhos,
levanta-te e vê o quanto eles, nas suas miseráveis vidas, são mesquinhos perto de ti...
Mais até do que antes imaginavas!