segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

LEMBRANÇAS...

 
 
 
 
 
LEMBRANÇAS...
 
Já é tarde não consigo mais dormir
as lembranças são cada vez mais fortes.
Abro a janela
querendo que o vento me maltrata a minha pele,
e leve consigo essa saudade,
essa dor,
sei que é em vão
tudo está tão bem guardado em
minha mente,
parece até que existem copias...
Olho para o céu lembro das promessas
que fiz vejo que nada adiantou
                                                        Volto novamente na janela,
querendo fechar consigo esse  ciclo de dor,
deito na cama fecho os olhos
pedindo pelo sono que não vem,
volta a lembrança,
o adeus...
sento-me vou ao guarda roupa
abro a ultima gaveta e retiro a caixinha,
abro-a
e começo a chorar
tenho em mãos cada bilhete teu,
analiso tua letra rabiscada rapidamente.
Espalho no chão os pedaços das nossas conversas secretas
dos tempos passados...
deixo as lagrimas descerem soltas pelo meu rosto,
lembro do teu perfume
não é necessário esforço algum,
ele me acompanha onde quer que eu vá,
relembro então pela milionésima vez
naqueles últimos minutos
o teu sorriso sem graça,
que mesmo assim é o mais belo,
os teus olhos pedintes de amor
em um espaço repleto de dor.
Deixo tudo jogado,
espalhado pelos cantos do quarto,
 mas como se já está em mim.
Deito-me na cama outra vez
e peço a Deus para que eu durma
sem sonhos ou pesadelos,
só para que eu me desligue
dessa dor por instantes.
Em meio as lagrimas
depois de horas adormeço
com os mesmos pensamentos em mente:
Porque você não pode ser meu?
Pra que toda essa distancia?
Pra que?
 
 
 
 


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